Na Rota

Apresentamos aqui um artigo do nosso diretor interino, Rev. João Euclydes Pereira, que é pastor da 5ª I. P. I. em Osasco, professor de História, Psicologia e Lógica no Curso "José Manuel da Conceição" e Inspetor de Ensino em São Paulo.

O "Idealista" se congratula com o Rev. João, desejando-lhe muita felicidade e êxito em suas atividades dêste ano, não só como pastor, professor e inspetor, mas também, e principalmente, como diretor interino; possa êle conduzir com eficiência os destinos do "JMC", e que êste seja o mais próspero ano do Curso.

Temos a impressão de que o "JMC" está no caminho certo e, pois, capacitado a vencer a etapa de 1952, quando atingirá mais um marco na gloriosa jornada que encetou em 1928, conduzindo moços e moças oa alvo da soberana vocação em Cristo Jesus.

A razão no nosso assêrto está no fato de que os rumos da jornada estão traçados com clareza e parece haver boa disposição por parte de todos para enfrentar as dificuldades que porventura se nos apresentarem

É sabido que o valor de uma instituição depende não só dos propósitos que a animam, como também dos métodos para alcançá-los. Por mais nobres que sejam os propósitos, por mais louvável que seja a finalidade, há sempre a possibilidade do fracasso, se os métodos em uso não forem os mais adequados. E está é a razão porque muitas instituições, com um futuro brilhante diante de si, têm fracassado.

Há porém, um perigo maior, a nosso ver. É o desvio da róta traçada, o afastamento do propósito expresso, da finalidade explícita de uma instituição. Hoje é uma pequena concessão que se faz. Amanhã é um precedente pouco recomendável, embora aberto com a melhor das intenções. Depois é uma exceção, que parece muito justa... O resultado é que, dentro de algum tempo, estamos fora da róta. A finalidade, tão bela, tão nobre, tão inspiradora, ficou para trás, ou, se ainda existe, é em teoria, nos estatutos apenas. E a instituição, por perder, em grande parte, a confiança que inspirava, caí no descrédito ou então torna-se coisa completamente diversa.

Foi principalmente considerando êste perigo que certas medidas tiveram que ser tomadas ùltimamente, visando ao bem da instituição manuelina, e que, parece, estão dando resultados esperados. Em primeiro lugar, só serão matriculados candidatos que visem prepararem-se para o ministério evangélico ou para o trabalho leigo, apresentados por um presbitério ou pelo conselho de uma igreja, devendo por isso ser membro professo da Igreja Evangélica. Como o candidato deve ter sua vocação quanto possível definida, precisa ter, pelo menos, 16 anos de idade. Em segundo lugar, assentaram-se medidas administrativas, visando à boa ordem e ao bem estar de todos, com o estabelecimento de certas normas e regulamentos, que devem ser cumpridos por todos os membros da comunidade manuelina, no espírito de cooperação e com a máxima lealdade. Finalmente, estabeleceu-se que a vida espiritual do manuelino deve ser cultivada com todo o esmêro e carinho para que se torne algo de real e verdadeiramente inspirador. Não nos devemos esquecer de que do cultivo da vida cristã individual depende o bem da comunidade, o sucesso da nossa jornada em 1952.

A postos, pois, manuelinos. Para a frente! O princípio que nos dirige é o da confiança mútua. Com vossos presbitérios, vossas igrejas, vossos pastôres e vossos pais também a Direção do "JMC" deseja confiar em vós. Fazei-vos dígnos, sobretudo, da confiança do Senhor Jesus que vos tem chamado para tão glorioso mistér, cumprindo com alegria e com zelo o vosso dever de cada dia.

Estaremos assim cooperando para que o ano de 1952 seja o mais abençoado da vida do "JMC".

João Euclydes Pereira

           
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