Lafaette Pereira Rocha

Há, nos domínios da ciência, uma grande preocupação com o método experimental, quando se faz algum estudo científico. É que, para um verdadeiro cientista, nada existe maior que sua própria experiência, em se tratando de formação de suas idéias e opiniões relativas ao assunto em estudo. Além disso, um cientista criterioso não estabelece suas convicções sôbre os resultados de uma única experiência. Procura, pelo contrário, repeti-la inúmeras vêzes, buscando saber se, realizadas sob as mesmas circunstâncias, produzem o mesmo resultado.

Na religião também é assim. Nada mais que a experiência própria pode conceder-nos o firme conhecimento dos fatos evangelísticos e espirituais. Por isso é que, tendo visitado, em outros anos, algumas partes do Brasil, pregando o Evangelho, fizêmo-lo, novamente, no decorrer das férias últimas de 1951, buscando, pela comparação das experiências realizadas, a devida autoridade com que expor e defender alguns pontos de vista espirituais.

Assim, pois, é que nos sentimos autorizados para apoiar e difundir a mui falada carência de obreiros na seara do Mestre.

Nos íntimos e diretos contactos mantidos, por nós, com as massas populares, podemos perceber o quanto é grande sua precariedade espiritual.

Há milhares de corações perversos, podendo ser transformados pelo Evangelho de Cristo, há um infinito de mentes e almas tão negras como a tétrica escuridão noturna, esperando o raiar da luz divina em seu regaço.

Ante isto, pesa-nos, sôbre a consciência, a responsabilidade enorme de contribuirmos, com todos os meios possíveis, para serem essas almas moribundas alcançadas e salvas pelo sangue do Senhor.

           
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